sábado, 10 de outubro de 2009

A liberdade é o que nos prende!

Por Ranielli Mendes

Hoje estava eu observando a avenida principal da cidade onde moro e vi um jovem sorrindo, e é claro com uma garrafa de coca-cola na mão. Aquela cena pausou em minha mente... ai eu comecei a analisar o quanto as pessoas são felizes. Não por estarem num domingo com os amigos, mas pelo prazer que aquilo que dizem que é bom faz a elas.
Desde que nascemos somos sujeitos a usar um monte de merdas “boas”. As pessoas deixam ser levadas pelo que os grandes ditam a nós, é como se fossemos escravos-consumidores (é claro, somos). Tudo isso me faz refletir o quanto o ser humano se torna burros-inteligentes, presos-livres, e assim por diante.... VIVEMOS NUMA PERFEITA CONTRADIÇÃO.
É até engraçado ver como as pessoas escutam músicas, como as pessoas se vestem ou até como agem. Hoje a maior propaganda da liberdade são os jovens que se prendem a um copo de coca, ou estão amarrados a uma camiseta toda colorida com um símbolo bacana na frente.
Hoje tudo aquilo que é do espírito se materializa, ultrapassa o espírito de uma forma horrível. Principalmente o que sentimos, observemos o que os sentimentos nos materializou: o ódio nos materializou a morte, o amor nos materializou a morte, a alegria nos materializou a morte, a liberdade nos materializou a morte.
Quantas pessoas hoje se vestem da maneira que quer? IMPOSSIVEL.
Hoje todas as lojas têm a mesma vitrine, somos livres para usar a mesma coisa... Estamos presos a uma infinidade de mesmices.
E isso é o que nos deixam alegres, não por que gostamos, mas por que ouvimos falar que é bom.
Seria muito interessante se as pessoas deixassem se levar pelo amor, pela alegria espiritual, por aquilo que ela libera de si... e não aquilo que ela internaliza pelo que a maioria diz.
Seria maravilhoso se o abraço fosse único e se as palavras fossem únicas, se a particularidade das pessoas não fosses moldadas pelo que os grandes ditam, ou pelo que tudo que nos cerca nos obriga a ser.
SERIA MUITO INTERESSANTE SE A LIBERDADE NOS LIBERTASSE.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

GUERRA! A força motriz da nossa espécie

Apesar de parecerem tão antagônicos os termos, guerra e evolução, ambos termos se completam. O primeiro, já pela pronúncia, ou pela simples interpretação da palavra no nosso raciocínio, de imediato, nos pressupõe tudo o que possa haver de negativo. Não quero aqui afirmar que guerras não sejam isso. Apesar de toda destruição, brutalidade, covardia, e mortes que são consequências dessa, a iminência de um grande conflito armado fora, no meu entendimento, a grande força motriz, o impulso necessário, para que as sociedades, envolvidas em tal, tivessem exponencial avanço em questão de tecnologia frente aquelas nações menos envolvidas nas ações belicosas.

A biologia mesmo pode nos dar o suporte deste raciocínio. A evolução, a diversidade de seres hoje existentes, os grandes biomas, e a própria seleção natural, nos prova isso. Desde de que fora possível o surgimento da vida em nosso planeta, na chamada atmosfera primitiva, os microscópicos seres que lá foram surgindo, de imediato, começaram a disputa pelo meio, a sua busca pela sobrevivência em meio tão hostil, e buscando a sua superioridade sobre os que os circundavam, procuraram se associar a outros seres que lhes fornecessem os benefícios necessários para prevalecer frente a seus concorrentes -- a exemplo de nossas valiosas mitocôndrias que nos fornecem energia, e que possuem o próprio DNA e auto-controle de sua reprodução -- assim fora surgindo os organismos mais complexos e resultando no que é hoje.
Logo, a biologia também nos justifica os dizeres de Hobbes, da natureza destrutiva e competitiva do ser humano desde o seu existir. Há ainda quem diga que desde o nosso nascimento estamos programados para matar, mas o carinho materno e paterno nos torne afetivos como hoje o somos.

Ainda na pré-história, temos o primeiro grande conflito de nossa espécie, tivemos contato com nossos primos distantes do norte, os neandertais. Hoje analisando, só sou capaz de relacionar o desenvolvimento da roda, ou objetos arredondados, para uma possível utilização durante a ação bélica, ou sendo menos extremo, para o uso na caça, que não é uma guerra, mas não deixa de ser uma luta pela sobrevivência, ou uma competição.
Daí então o emprego da sílica, na fabricação de armamentos, o domínio da cerâmica, a sedentarização do homem, outrora um nômade, apartir do desenvolvimento da agricultura e por aí vai. Em segundo plano, o maior emprego da capacidade de raciocínio, manifestações de pinturas rudimentares em rochas, e o consequente desenvolvimento do nosso cérebro, no lado físico, e do intelecto.

Já em tempos menos distantes, maiores disparidades e evidências de que a competição leva ao desenvolvimento. Tivemos as grandes civilizações da história postadas onde a geografia facilitasse a produção de alimentos e a vida sobre tal, consequentemente a razão da disputa pelos mesmos territórios, a exemplo dos egípcios, nas margens do rio Nilo, os povos da Mesopotâmia, a região da Ásia Menor, entre outras. E, posteriormente, a chegada do homem europeu à América. Claro que haviam nações nativas que apresentavam, toda uma estrutura e organização, em muitos aspectos, superior as nações europeias, porém, nestas, a prática da guerra era constante, com os exemplos das civilizações Azteca e Maya, no que hoje é o México. Porém, haviam também, culturas que apresentavam grande atraso com relação a estes outros povos citados. Alguns ainda na idade da pedra lascada, por apresentarem relativa passividade no meio onde viviam.

Agora em tempos modernos, as grandes potencias, neocoloniasmo e Revolução Industrial, grandes potências bélicas. E, contemporaneamente, os estudos sobre a energia nuclear e seus derivados, muitos positivos, porém, outros negativos para a humanidade, o GPS na guerra fria, e, enfim, armas químicas, biológicas, nucleares, que nem sabemos ao certo o que podem causar.

Espero que tudo torne em benefícios para humanidade em breve, afinal, de muito ainda necessitamos. ^^

sábado, 25 de julho de 2009

Tornar-nos-emos à idade média? :D

Até quando vamos suportar, no nosso cotidiano, nos deparar com o pedinte esfomeado, com o menor abandonado, o pai de família desempregado suplicante por um mísero trocado que se encontre aos bolsos de nossas calças? E ficarmos assim indiferentes? Convém mesmo só aumentar-mos os volumes de nossos i-pods?

O capitalismo já nos trouxe inúmeros benefícios. A tecnologia gerida apartir do começo da gestação desse modo de produção, por assim dizer, que fora apartir da chamada Revolução Comercial é incontável.
A competição prevista por este modelo de liberalismo econômico determinou o imenso progresso tecnológico das empresas privadas do bloco capitalista frente as estatais do bloco socialista nos tempos da chamada Guerra Fria.

Mas, desde o surgimento dos ideais Renascentistas de revalorização do ser humano e o foco novamente posto sobre o individual -- Contrário ao que fora visto na Idade Média, com a humanindade centrada no coletivismo, entornando de misticismos o ser que vivesse sozinho, geralmente relacionando esse ao lado demoníaco, satânico -- A humanidade tem amadurecido num berço impregnado de individualismo, vindo a piorar nos nos séculos das grandes Revoluções Industriais, com o plano de fundo do capitalismo, e chegando senão no ápice, muito próximo do topo do nosso egocentrismo.

Não estaríamos próximos demais do absurdo? Nossas mães nos alertam com grande preocupação sobre o perigo alheio, a inveja, a ganância. Não seria possível em futuro próximo a revalorição do coletivismo dentro de nossa sociedade novamente?

Assim como dantes, anteriormente ao começo da gestação da Idade Média, a sociedade daquela época, a então tão urbanizada comunidade romana, se vira obrigada a ruralizar-se com a queda de seu império e seu modelo escravista de produção, recorrendo assim ao coletivismo, não estaria assim nossa sociedade de hoje se deparando com possíveis causas para uma retomada dessa atitude da socidade romana?

Viajandooo.... ^^
Espero que nunca aconteça mas...
Do jeito que vão as coisas, catástrofes naturais cada vez mais frequentes, o aquecimento global e suas consequências, o desenvolvimento de armamento nuclear e biológico, a gripe suína!!! Oo. Enfim, a humanidade caminhando para um fim trágico.

Das diretas....

Saudações prezados leitores!

Desde já agradeço por chegar nesta página... ^^
Quero por meio deste blog discutir os mais variados temas, porém, focando sempre o cotidiano de nós brasileiros. Visando expor e discutir com voces minhas ideias e visões sobre esse mundo cão num panomara muito mais social, deixando de lado um pouco economia e política. Não que estes assuntos não venham a me interessar, porém, vejo muito mais prazer em convergirmos para a compreensão do social. Afinal, vejo no estudo sobre nós seres pensantes uma finalidade sublime - *-* - acima das ciências exatas, nossas diversidades de opniões e filosofias de vida divergentes me tornam, por assim dizer, feliz em discuti-los.

Bem Vindos! Espero que gostem e que, sobretudo, participem comigo.